MEDICALIZAÇÃO E FARMACOLOGIZAÇÃO DA INFÂNCIA: INTERROGANTES A PSICOLOGIA
Resumo
Este ensaio crítico aborda o processo de medicalização e farmacologização da infância como um dispositivo contemporâneo de disciplinarização e controle das condutas e processos subjetivadores infantis. A partir da análise de textos teóricos, dados estatísticos e posicionamento do Fórum de Medicalização da vida, este artigo tem como objetivo analisar os efeitos na concepção de infância, hoje, nos discursos medicalizadores e farmacologizadores. Problematiza como a psicologia, a RAPS e os movimento sociais podem promover estratégias de cuidado em Saúde Mental Infantil que intentam escapar à medicalização, bem como outras vias de tratamento que não sejam farmacologizadoras.
Palavras-chave: Infância; Saúde Mental; Psicologia.