O PAPEL DO DENTISTA NO DIAGNÓSTICO DE ABUSO SEXUAL INFANTIL

Autores

  • Ana Caroline Verdelio
  • Dayene Silva Cardoso
  • Stéphanie Fernandes Rocha

Resumo

Violência física/sexual é considerada uma das grandes causas de morbidade/mortalidade em muitas cidades brasileiras. Este trabalho tem por finalidade realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o abuso infantil, pois esse problema acomete diversas famílias, independente de nível social ou etnia: e, muitas vezes, acabam não sendo diagnosticados e notificados por falta de conhecimento do profissional cirurgião-dentista. O abuso sexual infantil geralmente se inicia entre os 2 e 5 anos, e, em sua grande maioria, é caracterizado pela progressão dos atos, que vão desde carícias a relações sexuais. O abuso sexual infantil é qualquer ato no qual a criança ou adolescente seja usado para a estimulação sexual do agressor, os atos ou práticas podem incluir contatos físicos ou não, sendo esses toques, carícias, beijos na boca, exibicionismos, sexo oral ou que incluam penetrações com digital ou genital, levar as crianças a presenciar práticas, leituras ou conversas obscenas, e usálas em pornografias gravadas ou fotografadas. O abuso sexual pode atingir pessoas de várias idades e de ambos os sexos, porém a prevalência se dá em crianças e adolescentes do sexo feminino, sendo vitimados antes dos 18 anos. Diante desses fatos, o cirurgião dentista tem o dever de comunicar as autoridades responsáveis quando identificar essas lesões, pois muitas vezes acabam aparecendo na região de cabeça e pescoço onde o profissional tem acesso à criança durante o atendimento. Sendo assim, o nível de conhecimento do cirurgião-dentista torna-se necessário no que diz respeito ao abuso sexual infantil, tanto no diagnóstico, quanto nas notificações.

Palavras-chave: Abuso sexual de criança; Maus-tratos infantis; Responsabilidade legal; Odontologia.

Downloads

Publicado

21-10-2022

Edição

Seção

TCC'S