ANÁLISE DAS CAPACIDADES FÍSICAS, PULMONARES E DO AUMENTO DO RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

Autores

  • Bruna Silva de Oliveira
  • Isabelle Christine Marques de Arruda
  • Rita de Kássia Machado Leite
  • Simone de Oliveira Gulim
  • Talita Felix Bastos Silva
  • Thais Aguiar da Cunha
  • Laís Chitolina Figueiredo

Resumo

Introdução: O tempo prolongado de hospitalização traz diversas consequências para o paciente, prejudicando todos os sistemas, principalmente o musculoesquelético. Durante esse período ocorre acelerada perda de massa muscular, como também complicações cardiorrespiratórias adquiridas devido a inatividade física, levando a um declínio funcional e elevando consideravelmente a ocorrência de diversos agravos como, pneumonias nosocomiais, déficit de coordenação e quedas dentro do âmbito hospitalar, desta forma faz-se necessário a intervenção de uma equipe multidisciplinar, minimizando essas deteriorações. Objetivos: O propósito deste estudo foi avaliar se durante sete dias de hospitalização ocorrem alterações nas condições funcionais e pulmonares, aumentando o risco de quedas e complicações. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal crossover com pacientes hospitalizados, em três momentos da internação, 1º, 5º e 7º dia. Foram coletados dados de força muscular respiratória, através do teste da manuvacuometria, de pico de fluxo expiratório através do peak flow, para avaliação de equilíbrio e agilidade foi executado o Time up and go (TUG) e o risco de quedas foi avaliado através do questionário TINETTI. Resultado: Encontramos um declínio funcional no equilíbrio e agilidade comprovado através do TUG, que apresentou aumento do tempo médio de 19,72 segundos para 24 segundos após 7 dias de hospitalização (p=0,04), sugerindo aumento no risco de queda desses pacientes. Apesar de existir tendência a redução em outras variáveis pesquisadas não houve uma diferença significativa (p<0,05) nos dados de Peak Flow, Tinetti e Pemáx, sendo que a Pimáx apresentou um relevante aumento durante as avaliações, o que associamos ao provável efeito de aprendizado do teste. Conclusão: O período de sete dias foi significativo para comprovar o prejuízo da capacidade funcional e consequentemente desencadeando um aumento no risco de quedas desses pacientes hospitalizados, principalmente naqueles que possuem alguma restrição ao leito. Destacando a
importância de detectar precocemente qualquer comprometimento para preveni-lo, minimizando os efeitos do imobilismo nas internações. O mesmo não foi evidenciado nesse período, quando analisamos as alterações da função pulmonar.

Palavras chaves: Força muscular; hospitalização; acidente de quedas.

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Publicado

03-10-2022

Edição

Seção

TCC'S